O ÚLTIMO CHAMADO

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

ESTE É O MEU NOME ETERNAMENTE

Quem subiu ao céu e desceu? Quem encerrou os ventos nos seus punhos? Quem amarrou as águas na sua roupa? Quem estabeleceu todas as extremidades da terra? Qual é o seu nome, e qual é o nome de seu filho, se é que o sabes? (Provérbios 30:4)
Normalmente os estudiosos afirmam que não é possível conhecer qual o verdadeiro nome, e a correcta pronúncia, pois esta se perdeu no tempo, devido ao facto dos judeus, por reverência, não pronunciarem o famoso tetragrama (YHWH) correspondente ao nome do Altíssimo. Será que isto faz algum sentido?!
“Se nós esquecemos o nome do nosso Deus, e estendemos as nossas mãos para um deus estranho, Porventura não esquadrinhará Deus isso? Pois ele sabe os segredos do coração.” Sl. 44: 20, 21.
Este texto bíblico chamou-me a atenção e fez-me iniciar uma pesquisa em torno do verdadeiro nome do Altíssimo, o Pai, e consequentemente de Seu Filho.  Se pensarmos que o tetragrama aparece quase sete mil vezes em todas as Escrituras, e numa grande proporção no livro de Salmos, os quais eram cânticos de louvor, então algo não bate certo. Como podia David ou qualquer outro salmista incluir o nome do Altíssimo num cântico de louvor, se à partida não se pudesse pronunciá-lo?!

E, se aliarmos a estes factos o de que não existe nenhum preceito bíblico que proíba a pronunciação do nome do Altíssimo, mas apenas de que Seu nome não fosse tomado ou pronunciado em vão (Êx. 20:7), mais ilógica parecerá tal conclusão.

Pelo contrário, “Se nós esquecemos o nome do nosso Deus”, é apresentado como um pecado, uma transgressão da santa lei, mais especificamente, a transgressão do 1º mandamento (Êx. 20: 3)!

Porque é que o verdadeiro povo do Criador haveria de se esquecer de Seu nome? A resposta parece clara: porque “estendemos as nossas mãos para um deus estranho”. Foi devido ao paganismo entre os judeus que o verdadeiro nome do Altíssimo foi esquecido. Não foi por acaso que os judeus foram parar na Babilónia. Mas, não costumam dizer os estudiosos que os judeus ficaram curados deste pecado depois que regressaram de Babilónia? Mais uma vez, as conclusões do mundo da teologia e da história não se harmonizam com a realidade. A postura dos líderes religiosos judaicos é apresentada nas Escrituras: uma clara negação e ofensiva ao Criador, uma postura de quem desprezou e esqueceu Seu nome. A destruição de Jerusalém por 2ª vez é um atestado do que estou a dizer.

“E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O SENHOR [YHWH] Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração.” Ex. 3:15.
Este texto é solene, e encerra verdades eternas. O nome do Altíssimo não muda, é eterno, e foi preservado como um memorial de geração em geração. Lamentavelmente, o Seu verdadeiro nome foi apagado das Bíblias, tendo sido substituído pela expressão “SENHOR”, e noutros casos, deturpado, colocando-se o nome Jeová, o que mais adiante demonstrarei que não passa de uma verdadeira invenção de homens, inspirada pelo próprio Satanás, como uma ofensiva ao Criador.
Se a Bíblia diz que o nome do Altíssimo foi preservado como um memorial eterno, de geração em geração, como se esqueceram dele? Não pode! Temos que conhecer, saber qual é esse nome. A Bíblia diz que o verdadeiro povo do Todo Poderoso “saberá”, ou conhecerá esse nome, o qual “é blasfemado incessantemente o dia todo”:
“E agora, que tenho eu que fazer aqui, diz o SENHOR, pois o meu povo foi tomado sem nenhuma razão? Os que dominam sobre ele dão uivos, diz o SENHOR; e o meu nome é blasfemado incessantemente o dia todo. Portanto o meu povo saberá o meu nome; pois, naquele dia, saberá que sou eu mesmo o que falo: Eis-me aqui.” Is. 52:5-7.

Porque é que o nome do Criador era blasfemado? Como é que isso acontecia “incessantemente o dia todo”? “Os que dominam sobre ele dão uivos”, é a razão apresentada. Mas quem eram estes que uivavam ou gritavam?

Os invasores do professo povo do Altíssimo, os Assírios, por terem conseguido dominá-los blasfemavam dEle, tomando o Seu nome em vão, desprezando-o. Porque é que isso aconteceu? Pelo pecado da idolatria, porque se esqueceram do nome do Altíssimo, deixando de invocá-Lo. Porque se esqueceram de Lhe obedecer, de O servir e adorar, voltando-se para deuses estranhos.

Lamentavelmente, a mesma coisa sucedeu com a nossa amada igreja adventista do sétimo dia que se voltou para um deus estranho, a trindade. Assim como as 10 tribos do norte foram sacudidas entre os gentios, assim acontecerá com esta igreja. Ela se tornou escrava do ecumenismo, e até o seu nome perderá o sentido de existência. No entanto, há um remanescente que o Altíssimo guardou em todas as partes da Terra a fim de testemunharem da verdade. Sai dela povo Meu, para que não aconteça seres tomado como um escravo de Babilónia…

Como seremos salvos se não invocarmos o verdadeiro nome do Altíssimo?!

“E há-de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR [YHWH] será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como disse o SENHOR, e entre os sobreviventes, aqueles que o SENHOR chamar.” Joel 2:32.

“E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” At. 2:21.

Como seremos salvos se invocamos um nome falso, que não corresponde ao verdadeiro nome do Criador?! Se o meu nome, Sérgio Ventura, permaneceria o mesmo, letra por letra, durante setenta ou oitenta anos que eu vivesse nesta terra, estivesse em Portugal ou em qualquer outro país do mundo, porque é que o nome do Altíssimo deveria ser mudado?! Esse nome é eterno e não pode ser mudado. Está escrito:

“Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” Pv. 4:18.

Não me poderei calar e rejeitar a luz que recebi sobre este assunto ao pesquisar sobre o mesmo. E quero afirmar diante de todos os que lêem esta mensagem, que considero um erro gravíssimo e até mesmo pior que o da trindade, que mencionemos ou pronunciemos um nome que não corresponda ao do nosso Pai Eterno. Se esse nome tivesse sido preservado de geração em geração, não só por um remanescente mas por todo o povo, nunca teria existido trindade entre o professo povo do Altíssimo. Seria impossível!

Mas como podemos saber com alguma precisão qual o verdadeiro nome do Altíssimo?

Já devem ter reparado que, com excepção dos versos retirados da Bíblia, evitei utilizar a expressão “Deus”, tendo em Seu lugar escolhido a expressão o “Altíssimo”. Qual a razão? Infelizmente, a linguagem utilizada entre os chamados cristãos, ao longo dos séculos, foi influenciada pela cultura greco-romana. Desta forma, como no grego a palavra “Deus” designava o ser ou divindade supremos no paganismo, esta palavra foi erradamente assimilada entre os cristãos, tendo até mesmo substituído o verdadeiro nome do Altíssimo, oralmente e nas traduções da Bíblia. Está associada ao nome “Zeus”, a principal divindade na cultura grega: “O latim Deus e divus, assim como o grego διϝος = "divino" descendem do Proto-Indo-Europeu*deiwos = "divino", mesma raiz que Dyēus, a divindade principal do panteão indo-europeu, igualmente cognato do grego Ζευς (Zeus). Na era clássica do latim o vocábulo era uma referência generalizante a qualquer figura endeusada e adorada pelos pagãos e actualmente no mundo cristão é usada hodiernamente em frases e slogans religiosos…” http://pt.wikipedia.org/wiki/Deus

“A palavra "Zeus" deriva de um radical primitivo, *dei- ("reluzir"), presente nas principais línguas indo-européias antigas (grego, latim, hitita, sânscrito), sempre associado a uma importante divindade celeste e à claridade do dia. "Dia", aliás, deriva do latim dies e vem do mesmo radical; a palavra portuguesa "deus" tem a mesma origem.”
http://greciantiga.org/arquivo.asp?num=0171

Torna-se assim gravíssimo que o nome do Criador tenha sido posto de parte para dar lugar a um nome pagão, que designa a principal divindade grega e até mesmo outras, a qual está assim sendo invocada, ainda que inconscientemente, entre os cristãos. Subentende-se também uma clara ligação entre a palavra deus e dia, ou seja, indirectamente relaciona-se a palavra Deus ou Zeus com o falso deus sol.

Por outro lado, as palavras hebraicas, El, Elah, Eloah, Elohim, se utilizam tanto para designar ao Todo-Poderoso e Eterno Criador, como a qualquer deus pagão. Lamentavelmente, fez-se corresponder a palavra Deus, tanto a um caso como a outro, o que é incorrecto, visto que esta palavra está relacionada directamente com o paganismo, e portanto não se deveria utilizar esta palavra para se referir ao Altíssimo.

Quando estudei teologia, na disciplina de hebreu foi-me explicado repetidamente pelos meus professores que era impossível saber qual o nome original do Altíssimo. Alguns anos mais tarde achei que o nome Jeová poderia ser de facto o verdadeiro nome. No entanto, recentemente, depois de ter lido os versos iniciais deste artigo, compreendi que era meu dever pesquisar a fim de saber se Jeová era ou não o verdadeiro nome. Fiz algumas pesquisas na internet. Existem muitas opiniões diferentes, para as quais por vezes não existe sequer base bíblica. Resolvi estudar por mim mesmo, e ir directamente à língua hebraica, a fim de confirmar algumas informações que achei dignas de crédito.

Aliás, conforme apresentei num artigo recente*, o hebreu bíblico é uma língua sagrada, na qual a verdade foi transmitida de geração em geração desde Adão até ao tempo em que o Filho do Altíssimo esteve aqui na Terra, e portanto é nessa língua que iremos encontrar o Seu verdadeiro nome.
*(http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2011/05/qual-lingua-que-adao-falava.html)

Seguidamente, quero apresentar algumas conclusões às quais cheguei por meio de um simples estudo do antigo e novo testamentos em hebraico, e de uma gramática da língua hebraica que tenho em casa.

Qualquer pessoa que perceba pouco de hebreu, ao pegar numa gramática de hebreu, chega logo a uma conclusão: que o alfabeto hebreu não corresponde exactamente ao nosso, isto é, que nem todas as letras deste têm uma correspondência com as do nosso. Assim, podemos verificar que não existe o j em hebreu. Desta forma, torna-se muito estranho que o pressuposto nome do Criador, Jeová, comece com um j. Arranjem as desculpas que quiserem, seja tradução, seja lá o que for, já vivi em países diferentes de Portugal, e nunca pretenderam alterar o meu nome por causa disso. Aliás, as pessoas com as quais me relacionei sempre procuraram esforçar-se por escrever e pronunciar o meu nome da forma mais aproximada possível à minha língua original, o português. Não posso aceitar de maneira nenhuma que tenham feito isso com o nome do Altíssimo.
Quanto ao restante da palavra Jeová, podemos de igual forma verificar que não tem base bíblica. Para isso, basta irmos ao livro de Salmos e lermos, por exemplo, no cap. 117:2, onde iremos encontrar, bem no fim do verso, a palavra "הַלְלוּיָהּ”, ou seja “alleluia” ou “louvai ao SENHOR” [YHWH], conforme aparece nas Bíblias. Não esqueçamos que o hebreu se lê e escreve da direita para a esquerda.


Neste caso, precisamos fazer corresponder as letras hebraicas às portuguesas, e teremos a palavra transliterada, ou seja “halleluyah”. Se dividirmos esta palavra em duas, teremos a expressão verbal hallelu, que quer dizer louvai ou bendizei, e a palavra yah, que corresponde ao nome do Altíssimo, embora abreviada. 
É interessante que no início deste mesmo salmo surge o mesmo verbo, mas separadamente do nome, sendo que a vogal inicial deste, não corresponde à do nome apresentado no verso 2, o qual mencionei acima, mas aparece assim:  הַלְלוּ אֶת ־ יְהוָה 

Ou seja, hallelu eth yehwah ou yehvah, que se traduz normalmente por “louvai ao SENHOR” [YHWH] . A palavra que surge no meio corresponde a um acusativo directo do verbo, o qual não tem exactamente uma correspondência em português. É de igual forma muito estranho que num lugar esteja yah e noutro yehwah. Qual se aproximará mais da verdade?!

Podemos verificar que, em relação ao tetragrama, quando os massoretas judaicos, na 2ª metade do 1º milénio d.c., inseriram os símbolos referentes às vogais nas escrituras hebraicas, pois até então não se escreviam as vogais, não as inseriram conforme a pronunciação original. Esta perdeu-se, ou melhor, ocultaram-na, pois havia uma espécie de tabu em relação à pronunciação do verdadeiro nome, artimanha pela qual os agentes satânicos blasfemaram do Altíssimo. No quadro seguinte apresenta-se o tetragrama sem vogais, ou seja, sem os símbolos com traços horizontais ou pontinhos, ao lado da palavra “adonai” (senhor) e “hashem” (o nome), respectivamente. O resultado é o tetragrama com as vogais das respectivas palavras, tal como aparece em alguns antigos e novos testamentos em hebreu:


Na 1ª linha, o tetragrama resultante lê-se yehowah, e na 2ª yahweh. Os judeus, ao não quererem pronunciar o verdadeiro nome, pronunciavam em seu lugar a palavra Adonai ou Hashem. Isto é uma blasfémia! Querer substituir o verdadeiro nome do Altíssimo por uma palavra que poderia até designar ao falso deus Baal, no caso de Adonai, visto que ambas as palavras significam senhor, não se tratava de uma questão de respeito, mas de idolatria. Por outro lado, visto que a palavra Hashem tem uma certa aproximação com o nome da deusa Semirâmis, mais clara se torna a intenção. Assim, as consoantes do tetragrama, que permaneceram inalteradas, foram propositadamente vocalizadas de uma forma errada, na tentativa de associar o nome do Altíssimo com a adoração ao sol. É isso mesmo, tanto yehowah (donde derivou a palavra Jeová) como yahweh (donde derivou a palavra Javé) são invenções idólatras!

 Um Memorial de Geração em Geração

No antigo Israel, havia o costume de incluir o nome do Altíssimo nos nomes que os pais davam aos seus filhos, de forma a honrá-Lo. Assim, vamos analisar um bom número de nomes bíblicos a fim de conseguir mais pistas que nos ajudem a compreender qual era o verdadeiro nome do Todo-poderoso Criador. Em I Cr. 3, por exemplo, existe uma longa lista dos descendentes de David.


Poderia citar dentre estes nomes a Jeconias, Zedequias, Hananias, Pelatias, Jesaías, Refaías, Obadias, Secanias, Semaías, Nearias e Ezequias, que se encontram na parte final do capítulo. Todos eles apresentam uma parte ou radical comum, “ias”, que em hebreu corresponde precisamente à forma do nome do Altíssimo que se encontra na palavra “halleluyah”, ou seja “yah”. Isto é bastante significativo, pois a forma mantém-se em dezenas, e possivelmente até mesmo centenas de nomes, se enumerasse a todos os nomes do género que se encontram na Bíblia. Se analisarmos os significados destes nomes, todos apresentam uma relação com o Altíssimo. Por exemplo, Jesaías significa salvação de/é Yah. 

No entanto, se analisarmos alguns nomes noutros livros, neste caso, Is. 1:1, e Jer. 1:1-3, vamos constatar algo muito interessante. Por exemplo, os nomes Isaías (quase igual a Jesaías), Ezequias, Uzias, Jeremias, Hilquias, Josias e Zedequias, respectivamente Yeshayahu, Yehizqyahu, Uziyahu, Yirmeyahu, Hilqiyahu, Yoshiyahu e Sidqiyahu, têm como radical yahu. 
O tetragrama, como já vimos, possui quatro consoantes, YHWH ou YHVH pois o W também pode-se ler V, o que inclui também o som da vogal u. No entanto o “yah”, comum em todos este nomes, apenas apresenta duas, ou seja, YH, yod (י) e he (ה).




É interessante notar que Yahu já inclui a terceira consoante do tetragrama pois o u é formado pela letra W, waw (ו), com um pontinho ao meio na vertical (וּ). Na verdade esta letra originalmente tinha o som de u.

Agora eu pergunto: Porque é que Ezequias (sublinhado a azul) no livro de Crónicas se escreve Yehizqyah e em Isaías Yehizqyahu?! Porque é que Zedequias (sublinhado a verde)  em Crónicas se escreve Sidqiyah e em Jeremias Sidqiyahu?! O mesmo podemos perguntar em relação a todos os outros nomes terminados em “ias”. Comparem as imagens que apresentei por vós mesmos. Porque é que num lado está yah e noutro yahu?!
Terá sido porque o massoreta ou escritor que incluiu as vogais nos diferentes livros bíblicos não foi o mesmo, ou houve critérios diferentes, ou não foi tudo feito ao mesmo tempo?! Ou será que o som u no final era mais que subentendido entre os judeus, e por isso não haveria necessidade de o incluir?! Seria porque os judeus evitavam pronunciar o nome completo do Altíssimo, podendo até mesmo ser apedrejados por isso?! Mas, e que dizer da última letra do tetragrama, o H, he (ה), onde é que ele está?!

Na verdade, esta letra, ao estar no final, não afecta a pronunciação, é muda. Contudo, respeitando a forma do tetragrama, deveremos escrever YAHUH. Sim, este é o verdadeiro nome do Altíssimo! Também poderemos escrever YAHÚH, visto que a sílaba tónica nas palavras hebraicas geralmente corresponde à última sílaba, chamadas oxítonas, e creio ser este o caso. Também podem ser paroxítonas, mas é mais raro. O 1º h lê-se como em inglês (have), com um som aspirado, como de rr. Desta forma, a pronunciação deverá ser iarrú.

É surpreendente que em I Cr. 25:2 e 12, o nome Netanias apareça, respectivamente, como Nethanyah e Nethanyahu, que quer dizer, presente de Yahu.


A pessoa é a mesma, logo a forma mais extensa corresponde à forma mais completa do seu nome, e o mesmo em relação ao nome do Altíssimo nele incluído. É interessante que o nome do actual primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (Binyamin Nethanyahu), contém o verdadeiro nome do Altíssimo, ou seja Yahu. A pronunciação deste nome no hebreu moderno não corresponde exactamente com o hebreu antigo.

É lamentável que entre o professo povo do Altíssimo se tenha suprimido o Seu verdadeiro nome. Está escrito:

“Como pois dizeis: Nós somos sábios, e a lei do Senhor está connosco? Mas eis que a falsa pena dos escribas a converteu em mentira.” Jer. 8: 8.

Os escribas, entre outros, podem bem ter sido os responsáveis por estas e outras mudanças.

  O Nome do Filho do Altíssimo

  Vamos analisar mais alguns versos, desta vez relacionados com o nome do Filho do Altíssimo:

“E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz;
Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco.” Mat. 1: 21-23.
“Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.” Is. 7:14 (ver Is. 8:8, 10).
“E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de Jesus.
Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai”. Lc. 1: 31, 32.

Por um lado, é dito que o anjo ordenou tanto a José como a Maria que colocassem o nome de Jesus Àquele que fora concebido em Maria pela virtude do Altíssimo. No relato de Mateus é dito que o facto de ser dado o nome de Jesus ao futuro bebé era um cumprimento daquilo que fora outrora predito por Isaías, citando-se o respectivo texto, onde se menciona, paradoxalmente, não o nome Jesus, mas Emanuel. E, de facto, em Isaías é mencionado que o Filho do Altíssimo se chamaria Emanuel e não Jesus, o que é muito estranho.

Que sentido faz que Mateus cite um texto do antigo testamento para espaldar um acontecimento, neste caso o dar-se o nome Jesus ao filho de José e Maria, quando esse texto não confirma que o nome deveria ser Jesus, mas antes Emanuel? Afinal, qual o nome que deveria ser dado? Jesus ou Emanuel?!

Poderia um anjo ordenar a José e Maria algo contrário à revelação bíblica?! De maneira nenhuma!

Lemos anteriormente em relação ao nome do Filho do Altíssimo: “porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”. Ou seja, este nome teria que ver com a salvação dos homens. Será que o nome Jesus ou Emanuel comportam estas características? O que é que estes nomes têm que ver com salvação?

Emanuel segundo se narra no texto bíblico se traduz por “Deus connosco”. Quantas vezes é citado este nome que pressupostamente teria sido dado ao Filho de YAHUH? Quantas vezes se Lhe aplicou este nome em todo o novo testamento? Era este o nome pelo qual Ele era chamado?

Foi chamado de “Filho do Altíssimo” (Mr. 5:7), “filho de Davi” (Mr. 10:47,48), mas não há registo de que tenha sido chamado literalmente de Emanuel, embora o significado que este nome comporta se aplique perfeitamente à Sua pessoa e ministério!

Conforme lemos anteriormente, o sinal dado pelo Altíssimo acerca do Seu ungido era composto por três partes:

1ª) “A virgem conceberá”.

2ª) “Dará à luz um filho”.

3ª) “Chamará o seu nome Emanuel”.

As duas primeiras partes se cumpriram, mas a última aparentemente não. De notar  que está escrito que “a virgem…Chamará”. Não se trata somente de um título pelo qual seria chamado (Is. 9:6; Jer. 23:5-6), mas do nome pelo qual Maria, a virgem, o chamaria, conforme a profecia. O Altíssimo não falha, nem é homem para que minta (Núm. 23:19). Teria este nome sido alterado?! Será apenas um título?!

É de notar o facto de que o nome Maria, a virgem na qual foi concebido o Filho do Altíssimo, não corresponde de modo algum com seu nome hebraico Miryam. Porque é que o mesmo nome no antigo testamento aparece como Miriã, e no novo testamento como Maria? É um absurdo, não faz sentido nenhum!

Não me irei deter neste detalhe, mas o nome Maria tem uma conexão forte com o paganismo, nomeadamente no Corão, onde até existe um capítulo com este nome, dando-se-lhe demasiada atenção. Por outro lado, existem claras indicações de que o culto a Maria tem conexão com o paganismo Babilónico. “Exaltada” ou “Senhora” são alguns dos significados que lhe são atribuídos, e isto posto em relação com o facto de que a filha de Maomé se chamava Fátima, ajuda a montar o puzzle – quebra cabeça.

Quanto ao tradicional nome Jesus, terá sido este o Seu verdadeiro nome?

A palavra hebraica da qual se originou o nome Jesus, conforme aparece nas Bíblias hebraicas (Js. 1:1; I Cr. 24:11; Ag. 1:1; Zc. 3:1; Ed. 2:2, 3:2 e 5:2; Ne. 7:7, 11:26 e 12:10), se for transliterada, fica Yehoshua ou Yeshua, que é uma forma abreviada pós-exílica. É exactamente a mesma palavra da qual se originou o nome Josué, ou o nome Jesuá, na forma mais abreviada. A prova disso é que Josué, filho de Jozadaque em Ed. 3:2 é chamado de Yeshua e em Zac. 3:1, Yehoshua.

Ou seja, uma pessoa não podia ser ao mesmo tempo Josué e Jesua, a menos que este último nome fosse abreviado, o que é o caso. Como é que é possível que no antigo testamento uma palavra resulte num nome, e no novo testamento a mesma palavra, resulte noutro diferente? Como se costuma dizer em português, “aqui há gato”! Duvido que o nome do Filho do Altíssimo fosse dado ou registrado em abreviatura, e incompleto.

  Mas, e onde está o radical Yahu?!

Se os profetas e até outros homens do antigo testamento, tipos do Messias tinham o nome do Altíssimo, que como já vimos é YAHUH, por que é que no pressuposto nome de Seu Filho não está incluído? Não é estranho?!

A palavra yehoshua apresenta semelhanças com a palavra yehowah. Em ambas está presente o radical yeho. É quase certo que yehoshua é também uma palavra alterada, cujas vogais não correspondem à pronunciação original. Não faz sentido que se utilize um radical diferente para referir o nome do Altíssimo. Por exemplo, no caso do nome Eliyahu (I Re. 17:1), tanto Eliyah (Mal. 4:5/3:23 na Bíblia hebraica), como Elihu (Jó. 32:2) são uma forma abreviada do mesmo nome que significa “o meu Altíssimo/Soberano (em vez de Deus) é YAHUH”. Que sentido faz então, que para designar o mesmo nome, YAHUH, se utilize um radical diferente, ou seja, com vogais diferentes, aparecendo numa palavra yahu, yah, ou hu, e noutra yeho, que é completamente diferente?! Ou seria possível a mesma leitura?!

O nome de yehoshua não era o nome original de Josué, mas sim hoshea, que aparece como Oseias (Nm 13:8, 16;14:6) e significa “salvação de/é YAHUH”. É interessante notar que vários nomes hebreus têm este significado, ou algum outro aproximado. Mas onde está o radical do tetragrama, ou pelo menos parte, yah, ou yahu? Tanto yehoshua como hoshea contém respectivamente YH, e H, embora com vogais que propositadamente ou aparentemente dão uma pronúncia diferente.

Será que existem outros nomes que se refiram ao verdadeiro nome do Altíssimo, com formas diferentes de yah, yahu ou hu? A grande maioria dos nomes que se referem ao nome do Altíssimo tem este género de radical. Apresento ainda outros exemplos que diferem um pouco dos que mostrei anteriormente. Por exemplo o nome Abiatar (I Sm. 2:20), evyathar significa “O/Meu Pai YAHUH é abundante dádiva”; a partícula ya é uma clara referência a YAHUH. Temos também o nome Abiú (Êx. 6:23), avihu/aviyhu (está correcto das duas formas) que quer dizer “Meu Pai é YAHUH” (Abias, I Cr. 7:8, Aviyah, é uma variação do mesmo nome); Abiúde (I Cr. 8:3), avihude/aviyhude, que significa “Pai da majestade” ou “Pai dos Judeus”.

 De facto, são poucos os nomes em que aparece o radical yeho/ho. Temos de reconhecer que no momento em que foram colocadas as vogais nas palavras hebraicas, com certeza que houve alguns erros, sobretudo se a pronunciação em certos casos fosse diferente da original, Isso explicaria os poucos casos que fogem à regra do radical de yahu. É de notar ainda que estas diferenças ocorrem sobretudo quando o radical que se refere ao nome do Altíssimo se encontra no início de um nome ou palavra. Apresento seguidamente alguns destes casos e a forma em que eu creio que deveriam ter sido vocalizados:

Joel, Yoel/Yuel – “O Altíssimo é YAHUH”.
Jeú, Yehu/Yahu – “Ele/Aquele é/que é YAHUH” (de notar que “hu” pode ter uma aplicação dupla, correspondendo além do nome do Altíssimo, também a “ele ou aquele”).
Josafat, Yehoshaphat/ Yahushaphat – “YAHUH é Juiz”.
Jónatas, Yehonatan/Yahunatan – “Dado por/Dádiva de YAHUH”.
João, Yehohanan (forma abreviada, yohanan)/YAHUHanan (Yuhanan) – “Amado de YAHUH” ou “ YAHUH mostrou privilégio”.
Judá, Yehudah/Yahudah – “YAHUH é glorificado” 
Judeus, yehudim/yahudim –  “O povo/os adoradores de YAHUH”.
Josué, Yehoshua/ YAHUSHUA – “Salvação de/é YAHUH”.

Torna-se evidente que o seu nome contenha o nome do Pai e a relação com a palavra salvação. Pois se o seu nome não desse a conhecer o verdadeiro nome do Pai, como é que Ele poderia dizer que veio em nome do Pai (Jo. 5:43), ou que deu a conhecer o Seu nome (Jo. 17:6, 26)?!

Além disso, é interessante notar que Josué, filho de Num, o qual fez entrar o povo hebreu em Canaã, a terra prometida, é um tipo do messias, o Filho do Altíssimo, o qual nos irá conduzir até à Canaã celestial. É por meio do Filho de YAHUH que somos salvos, Ele é o caminho por meio do qual podemos alcançar o Éden.

É bastante significativo que o Filho do Altíssimo seja mencionado como a Sua salvação, pelo profeta Isaías, Simeão e João Baptista respectivamente:

“O SENHOR [YHWH] desnudou o seu santo braço perante os olhos de todas as nações; e todos os confins da terra verão a salvação do nosso Deus.” Is. 52:10

“Agora, Senhor, despedes em paz o teu servo, Segundo a tua palavra; Pois já os meus olhos viram a tua salvação…” Luc. 2:30.

“E toda a carne verá a salvação de Deus.” Luc. 3:6.

YAHUSHUA, acredito ser o verdadeiro nome do Filho do Altíssimo, YAHUH.

Mas, e que dizer do nome Jesus? Qual a sua origem?
Infelizmente, o nome Jesus está impregnado de paganismo. Além de que o nome Jesus não tenha nada que ver com uma correcta transliteração, seja para o grego ou latim, daquilo que aparece no texto hebraico, está também associado com o nome Zeus, Tammus, Dionnisius, Baccus, Horus, e Esus (http://pt.wikipedia.org/wiki/Esus). Aliás, a alteração ao nome do Filho de YAHUH tem também que ver com o facto de se ocultar a Sua identidade judaica, dando-lhe um nome greco-romano e familiar entre os pagãos.

Poderia um ser celeste, Gabriel, sob as ordens de YAHUH, instruir José e Maria a colocarem um nome de origem pagã, Jesus, naquele que seria também chamado Filho do Altíssimo?!

E este não é o único caso do novo testamento. Se pensarmos, por exemplo, no nome Mateus, não corresponde com uma correcta transliteração do hebraico, a qual é Mattityahu. Se os nomes que terminam em yahu ou yah em hebraico, foram vertidos com o final “ias”, então este nome deveria resultar em Matias e não em Mateus. Tanto no antigo, como no novo testamento existem outros Mattityahu, e porque é que este haveria de ser Mateus e não Matias?!

Existe assim, neste nome, uma clara relação com os nomes pagãos Deus ou Zeus. Isto é mais uma clara indicação do quanto a Bíblia foi forjada ao longo do tempo…

E quanto a nós, estamos nós identificados com YAHUH, o Pai, o Soberano Criador, e com Seu Filho YAHUSHUA, o Ungido do Altíssimo?!

Sabemos nós que o nome de YAHUH estará gravado em nossas testas e fará parte do nosso novo nome?!

Meditemos nos seguintes versos:

“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe.”;
“A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Altíssimo, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Altíssimo, e o nome da cidade do meu Altíssimo, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Altíssimo, e também o meu novo nome.”;
“Eu vi ainda: o Cordeiro estava de pé no monte Sião, e perto dele cento e quarenta e quatro mil pessoas que traziam escritos na fronte o nome dele e o nome de seu Pai.”;
“E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela [Nova Jerusalém] estará o trono do Altíssimo e do Cordeiro, e os seus servos o servirão.
E verão o seu rosto, e nas suas testas estará o seu nome.” Ap. 2:17; 3:12; 14:1; 22:3,4.
“E YAHUH será rei sobre toda a terra; naquele dia um será YAHUH, e um será o seu nome.” Zac. 14:9.

Exaltemos o nome de YAHUH, se verdadeiramente somos Seus servos e filhos!

Pensamos nós que estas realidades concernem apenas o mundo por vir?! Como já vimos, o nome de YAHUH estava presente em muitos nomes do antigo testamento, e desde o início o verdadeiro povo do Eterno Criador, se chamou pelo Seu nome (YAHUDIM), bem como a Sua cidade, Jerusalém (YAHUSHALAYIM). Disse Daniel em sua famosa oração de intercessão pelo povo Judeu:

“O Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e age sem tardar; por amor de ti mesmo, ó Altíssimo meu; porque a tua cidade e o teu povo são chamados pelo teu nome.” Dan. 9:19.

Já vimos anteriormente o significado da palavra Judeus, yahudim – “O povo/os adoradores de YAHUH”, e aqui podemos confirmar as palavras de Daniel. Quanto à cidade de Jerusalém, Yerushaláyim, onde está o nome do Altíssimo? Acredito que a forma correcta para este nome segundo as palavras de Daniel deverá conter o nome de YAHUH ou parte. Será que 1ª parte “yeru” está correcta? Creio que não. Se fosse “yaru” teria alguma semelhança, no entanto acredito que Yahushaláyim se aproxima mais da verdade.

Sei que existem muitos outros detalhes por descobrir, e que outras verdades serão reveladas. Acredito que quanto melhor compreendermos o hebreu antigo mais perto estaremos de compreender a Bíblia e viver a verdade em sua pureza.

É tempo de invocarmos o verdadeiro nome do Criador, se verdadeiramente somos o Seu povo:

"E a Sete também nasceu um filho; e chamou o seu nome Enos; então se começou a invocar o nome de YAHUH.” Gén. 4:26.

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” Jo. 8:32.

Já não estamos mais em trevas quanto ao verdadeiro nome do Altíssimo e de Seu Filho. Possamos partilhar estas verdades, sempre dispostos a aprender mais:

“Quão formosos são, sobre os montes, os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, do que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, do que diz a Sião: o Altíssimo reina!” Is. 52: 7.

E, naquele dia, se dirá: Eis que este é o nosso Altíssimo, a quem aguardávamos, e ele nos salvará; este é YAHUH, a quem aguardávamos; na sua salvação, exultaremos e nos alegraremos. Is.25:9






A BENÇÃO E A MALDIÇÃO!


FALTA DE CHUVA? O SENHOR DIZ QUAL A RAZÃO, E A SOLUÇÃO!

Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição; A bênção, quando cumprirdes os mandamentos do SENHOR vosso Deus, que hoje vos mando; Porém a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do SENHOR vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes. (Deuteronômio 11:26-28) Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência. (Deuteronômio 30:19) E será que, se diligentemente obedecerdes a meus mandamentos que hoje vos ordeno, de amar ao SENHOR vosso Deus, e de o servir de todo o vosso coração e de toda a vossa alma, Então darei a chuva da vossa terra a seu tempo, a temporã e a serôdia, para que recolhais o vosso grão, e o vosso mosto e o vosso azeite. (Deuteronômio 11: 13-14) - Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do SENHOR teu Deus, para não cuidares em cumprir todos os seus mandamentos e os seus estatutos, que hoje te ordeno, então virão sobre ti todas estas maldições, e te alcançarão: O SENHOR dará por chuva sobre a tua terra, pó e poeira; dos céus descerá sobre ti, até que pereças. (Deuteronômio 28:15,24) Por isso foram retiradas as chuvas, e não houve chuva serôdia; mas tu tens a fronte de uma prostituta, e não queres ter vergonha. (Jeremias 3:3) A PALAVRA do SENHOR, que veio a Jeremias, a respeito da grande seca. Anda chorando Judá, e as suas portas estão enfraquecidas; andam de luto até ao chão, e o clamor de Jerusalém vai subindo. E os seus mais ilustres enviam os seus pequenos a buscar água; vão às cisternas, e não acham água; voltam com os seus cântaros vazios; envergonham-se e confundem-se, e cobrem as suas cabeças. Por causa da terra que se fendeu, porque não há chuva sobre a terra, os lavradores se envergonham e cobrem as suas cabeças. Porventura há, entre os ídolos dos gentios, algum que faça chover? Ou podem os céus de sí mesmo dar chuvas? Não és tu somente, ó SENHOR nosso Deus o que fazes isto? Portanto em ti esperamos, pois tu fazes todas estas coisas. (Jeremias 14:1-4;22) Porque a terra está cheia de adúlteros, e a terra chora por causa da maldição divina; os pastos do deserto se secam; porque a carreira dos adúlteros é má, e a sua força não é reta. Porque tanto o profeta, como o sacerdote, estão contaminados; até na minha casa achei a sua maldade, diz o SENHOR. (Jeremias 23:10-11) Cairá a seca sobre as suas águas, e secarão; porque a terra é de imagens de escultura, e os seus moradores enlouquecem por seus ídolos horríveis. (Jeremias 50:38) Tu és uma terra que não está purificada; e que não tem chuva no dia da indignação. (Ezequiel 22:24) E secarei os rios, e venderei a terra entregando-a na mão dos maus, e assolarei a terra e a sua plenitude pela mão dos estrangeiros; eu, o SENHOR, o disse. (Ezequiel 30:12) Ora, pois, assim diz o SENHOR dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos. Semeais muito, e recolheis pouco; comeis, porém não vos fartais; bebeis, porém não vos saciais; vesti-vos, porém ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o num saco furado. Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos. Subi ao monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e dela me agradarei, e serei glorificado, diz o SENHOR. Esperastes o muito, mas eis que veio a ser pouco; e esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu dissipei com um sopro. Por que causa? disse o SENHOR dos Exércitos. Por causa da minha casa, que está deserta, enquanto cada um de vós corre por causa da sua própria casa. Por isso retém os céus sobre vós o orvalho, e a terra detém os seus frutos. E mandei vir a seca sobre a terra, e sobre os montes, e sobre o trigo, e sobre o mosto, e sobre o azeite, e sobre o que a terra produz; como também sobre os homens, e sobre o gado, e sobre todo o trabalho das mãos. (Ageu 1:6-11) Se eu fechar os céus, e não houver chuva; ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra; ou se enviar a peste entre o meu povo; E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. (II Crônicas 7:13-14) Abrirei rios em lugares altos, e fontes no meio dos vales; tornarei o deserto em lagos de águas, e a terra seca em mananciais de água. (Isaías 41:18) Porque derramarei água sobre o sedento, e rios sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre os teus descendentes. (Isaías 44:3) O que anda em justiça, e o que fala com retidão; o que rejeita o ganho da opressão, o que sacode das suas mãos todo o suborno; o que tapa os seus ouvidos para não ouvir falar de derramamento de sangue e fecha os seus olhos para não ver o mal. Este habitará nas alturas; as fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio, o seu pão lhe será dado, as suas águas serão certas. (Isaías 33:15-16) 

NÃO FARÁS IMAGENS DE ESCULTURA

Prezados Irmãos!

É com profunda dor no coração que fazemos esta publicação, não é nossa intenção expor ou denegrir a imagem de qualquer pessoa, ou da organização, apenas o fazemos considerando o que nos orienta a Palavra de Deus: “Não sejais cúmplices nas obras infrutuosas das trevas; antes, porém, reprovai-as.” (EF.5:11) 

Durante muito tempo relutamos em publicar esse tipo de matéria, mas, atentando para o momento em que estamos vivendo e as advertências de Deus, entendemos que não podemos apoiar a apostasia nem com o nosso silêncio. 

Acompanhando o cumprimento das Profecias podemos ver que os juízos de Deus estão prestes a cair sobre Seu professo povo, que infelizmente seguindo os passos do antigo Israel e sua liderança, encontra-se em total apostasia, e sabemos que o juízo começa pela “casa de Deus” começa pelos líderes a quem Deus confiou a verdade e Suas ovelhas, porém são responsáveis por introduzir, apoiar e incentivar a apostasia, e Deus lhes pedirá contas. Não temos muito tempo para proclamar a Mensagem de Advertência Final, e nossa oração é para que Nosso grandioso Deus nos ajude a compreender a Verdade Presente, nos capacite para vivê-la, para proclamá-la, e para defende-la, assim, estaremos como fiéis testemunhas defendendo Nosso Deus, Seu Filho - Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, e defendendo a Palavra de Deus. 

Que o SENHOR nos conceda o discernimento Espiritual necessário para enxergarmos o que está acontecendo neste momento, e compreender o chamado que Ele nos faz como um povo, e aproveitarmos o tempo e a oportunidade que Ele nos concede para nos arrependermos e O buscarmos de todo o nosso coração, pois, graças a Sua infinita misericórdia, Sua Mão ainda está estendida para todos nós!

O QUE DIZ A PALAVRA DE DEUS:

Não farás para ti imagem de escultura. EX. 20.4

Não fareis para vós ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura nem estátua, nem poreis pedra com figuras na vossa terra, para inclinar-vos a ela; porque eu sou o SENHOR, vosso Deus. LV. 26:1

Guardai, pois, com diligência a vossa alma, pois semelhança nenhuma vistes no dia em que o SENHOR, vosso Deus, em Horebe, falou convosco, do meio do fogo para que não vos corrompais e vos façais alguma escultura, semelhança de imagem, figura de homem ou mulher. Dt 4:15-16

Guardai-vos de que não vos esqueçais do concerto do SENHOR, vosso Deus, que tem feito convosco, e vos façais alguma escultura, imagem de alguma coisa que o SENHOR, vosso Deus, vos proibiu. Porque o SENHOR, teu Deus, é um fogo que consome, um Deus zeloso. Dt 4:23-24

A HISTÓRIA SE REPETE:

Estendeu a forma de uma mão e me tomou pelos cabelos da minha cabeça; e o Espírito me levantou entre a terra e o céu e me trouxe a Jerusalém em visões de Deus, até à entrada da porta do pátio de dentro, que olha para o norte, onde estava colocada a imagem dos ciúmes, que provoca o ciúme de Deus. E eis que a glória do Deus de Israel estava ali, conforme a semelhança que eu tinha visto no vale. E disse-me: Filho do homem, levanta, agora, os teus olhos para o caminho do norte. E levantei os meus olhos para o caminho do norte, e eis que da banda do norte, à porta do altar, estava esta imagem de ciúmes, à entrada. E disse-me: Filho do homem, vês tu o que eles estão fazendo? As grandes abominações que a casa de Israel faz aqui, para que me afaste do meu santuário? Mas verás ainda maiores abominações. Ez.8:3-6

Porventura, envergonham-se de cometer abominação? Pelo contrário, de maneira nenhuma se envergonham, nem sabem que coisa é envergonhar-se; portanto, cairão entre os que caem e tropeçarão no tempo em que eu os visitar, diz o SENHOR. JR.8:12

Eis a voz do clamor da filha do meu povo de terra mui remota: Não está o SENHOR em Sião? Não está nela o seu Rei? Por que me provocaram à ira com as suas imagens de escultura, com os ídolos dos estrangeiros? Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos. Jr 8:19-20

Aquilo que é elevado entre homens, é abominação diante de Deus. LC.16:15

O CHAMADO NESTE MOMENTO É PARA  VERDADEIRO ARREPENDIMENTO E VERDADEIRA CONVERSÃO!

ÁLBUN DE FOTOS - TOUR NA SEDE DA ASSOCIAÇÃO GERAL

VÍDEO - TOUR NA SEDE DA ASSOCIAÇÃO GERAL - (EUA) - ACESSE O LINK:

ORDENAÇÃO DE MULHERES


MAIS UM ENGANO DOS ÚLTIMOS DIAS SENDO PROMOVIDO PELO MOVIMENTO ECUMÊNICO!

"Eva tinha sido perfeitamente feliz ao lado do esposo, em seu lar edênico; mas, semelhante às inquietas Evas modernas, lisonjeou-se com a esperança de entrar para uma esfera mais elevada do que aquela que Deus lhe designara. Tentando erguer-se acima de sua posição original, caiu muito abaixo da mesma. Idêntico resultado será alcançado por todas as que estão indispostas a assumir com bom ânimo os deveres da vida, de acordo com o plano de Deus. Em seus esforços para atingirem posições para as quais Ele não as adaptou , muitas estão deixando vago o lugar em que poderiam ser uma benção. Em seu desejo de uma esfera mais elevada, muitas têm sacrificado a verdadeira dignidade feminil, e a nobreza de caráter, e deixaram por fazer precisamente o trabalho que o Céu lhes designou." - Patriarcas e Profetas, pág.59.

A ordenação de mulheres não foi tema de discussão no Antigo Testamento, no Novo Testamento, na igreja primitiva, na igreja pós período apostólico, nem na formação de nossa igreja adventista. Somente no final da década de 60, tornou-se tema de debates e atenção.

Entre nós, adventistas, a Divisão Norte-Americana foi a responsável pela primeira apresentação desse tema na Conferência Geral de Indianápolis em 1990. O assunto já era debatido entre muitos acadêmicos e professores de teologia durante simpósios teológicos que se realizaram nos Estados Unidos na década de 80. O requerimento apresentado por essa divisão aconteceu de forma, digamos, "isolada" do resto do mundo adventista. E naquela altura, foi recusado pelos votos da maioria dos delegados. Na Conferência Geral de Utrech, por sugestão da mesma Divisão, discutiu-se a possibilidade de as Uniões decidirem por si só se optariam por ordenar mulheres ao pastorado. Decidiu-se então que as Uniões poderiam ordenar anciãs se quisessem.

Independentemente de considerar essa decisão certa ou errada, temos que salientar que nossa igreja é dirigida de forma mundial, não local. As doutrinas praticadas no Brasil devem ser iguais às praticadas na Mongólia. Não podemos simplesmente deixar ao gosto de cada União que aceitem quais das doutrinas preferem e quais as que não preferem. Mas como ir de encontro à posição da Divisão que mais dividendos traz para a organização?

O maior problema desse debate é que os argumentos apresentados para essa nova doutrina não foram bíblicos, mas sim de carácter funcional e ecumênico. As motivações para esta ordenação não foram fruto de investigação bíblica, mas unicamente o resultado da mentalidade da época que vivemos. Fatores sociais, ecumênicos e funcionais infelizmente, são ainda referência para aqueles que um dia disseram que apenas a palavra de Deus era a regra áurea para sua vida.

Apesar de a Associação Geral nunca ter admitido oficialmente a "doutrina" da ordenação feminina, muitas Uniões já ordenaram mulheres como pastoras-licenciadas. Assim, vemos que o maior órgão de nossa igreja perdeu total autoridade perante seus subordinados.

Contexto Cultural

Não há qualquer indício de que anteriormente tenha havido ordenação de mulheres para exercer autoridade eclesiástica, seja no período judaico ou na igreja primitiva cristã. Então por que concretamente na década de 60? Ou melhor, quem na verdade fomentou este "princípio" e por quê? Resposta: o Movimento Feminista organizado nos Estados Unidos, depois da segunda guerra, mais precisamente no final da década de 60. Seu impacto tem influenciado gerações e estilos de vida.

Obviamente, esse movimento teve suas razões para existir, uma vez que a mulher tem sido explorada há séculos. Por isso, convém que reivindique seus direitos como ser humano e clame pela atenção da sociedade... O que o movimento feminista não deveria ter feito foi no final da década de 70 pregar ao mundo que o homem e a mulher são precisamente iguais e que não deve haver diferenças.

A idéia de que tudo pode ser unissex invadiu as famílias e desestabilizou a verdadeira identidade do pai e da mãe, permitindo que os bebês que assistiam a tudo, não fizessem uma clara distinção do papel dos dois. Resultado, hoje vivemos séria crise familiar, acompanhada de acentuada degradação de valores que possibilita, por exemplo, a introdução do agente homossexual na sociedade.

O problema da mentalidade feminista é que está em questão não apenas o reconhecimento dos devidos direitos da mulher. Pretende-se no fundo interferir na própria natureza da constituição humana estabelecida por Deus no Éden. Ou seja, a mulher quer agora desempenhar o papel do homem. Isso obriga uma completa inversão de papéis. Resultado: desestabilização familiar, social e conseqüentemente eclesiástica.

Como se isso não bastasse, toda filosofia da Nova Era (New Age) encaixou-se como uma peça de quebra-cabeça nessa concepção feminista do papel da mulher. Sob o manto de justiça social, a Nova Era prega a plena igualdade dos sexos e a total tolerância para com desvios de conduta produzidos pela inversão da missão do homem e da mulher no convívio familiar...

Contexto da Criação

O que foi estabelecido por Deus na criação com relação a raça humana não deve estar fora de moda para aquele que acredita e confia no amor e cuidado divinos.

Foi o próprio Deus que primeiro criou o homem e o colocou como a cabeça perante a mulher, a quem chamou de adjutora. Da costela de Adão, Deus fez Eva simbolizando com isso a autoridade que este teria sobre sua companheira(Coríntios 11:3,7,8,9). Esses detalhes são precisamente relembrados pelo apóstolo Paulo como tendo sido estabelecidos por Deus antes da queda. A autoridade que o homem deve exercer sobre a mulher não é o resultado da queda do homem, mas sim do padrão que o próprio Criador estabeleceu para o bem da família humana.

A perversão de um princípio não o anula. Com isso quero dizer que, se depois da queda do homem houve abusos dessa autoridade, isso não nos habilita a rejeitar o princípio. Caso contrário, estaria justificada também a guarda do Domingo, uma vez que os judeus deturparam o sentido da guarda do Sábado.

O machismo praticado e desenvolvido em muitos países tem levado muitas pessoas a não entenderem o sentido bíblico de autoridade masculina. Mas o próprio Deus estabeleceu a forma com que se deve exercer esta autoridade. O apóstolo Paulo é muito claro: "Porque o marido é a cabeça da mulher, como, também, Cristo é a cabeça da igreja..." Efésios 5:23. E acrescenta: "Vós, maridos, amai as vossas mulheres, como, também, Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela". Verso 25.

Homem e mulher devem tornar-se uma só carne, embora desempenhem papéis diferentes. Nesse contexto, é impossível haver discriminação, exploração ou dominação. Ambos necessitam da participação do outro para se complementarem, realizando assim a vontade divina.

Contexto do Evangelho

É bom termos em mente que Cristo fundou a igreja cristã e aos apóstolos foi dada a incumbência de organizar a igreja. E lembre-se que para a formação desse grupo, Cristo chamou doze homens. O Mestre não escolheu homens porque a tradição machista de Sua época exigia homens na liderança. Ele não era dominado por qualquer preconceito e morreu exatamente por quebrar tradições e escandalizar muitos dos judeus. As razões de Sua escolha refletem o padrão divino desde a criação, passando pelo sacerdócio de Israel, o que indica que deveria permanecer também no novo pacto.

Há pessoas que não fazem diferença de profeta, sacerdote e rei. Pensam que, no contexto bíblico, são todos a mesma coisa. Mas, note que houve mulheres profetizas e rainhas no Antigo Testamento dentro da nação judaica, mas jamais sacerdotisas. No Egipto e Babilônia, havia sacerdotisas e, portanto, para os judeus que, muitas vezes, se identificavam com práticas pagãs, não seria escandaloso surgirem sacerdotisas. Contudo, não existe qualquer referência a sacerdotisas dentro do templo do povo de Deus em toda a Bíblia. O que quer dizer que não era por causa da mentalidade da época que não havia "pastoras", mas unicamente por razões de ordem divina.

Convém salientar que nos cultos pagãos em que havia sacerdotisas, a "liturgia" incluía cenas de orgia e homossexualismo, como "culto agradável" aos deuses.

No plano de Deus para a restauração humana através da igreja, o princípio familiar da autoridade masculina deve ter continuidade. Infelizmente, como a família esta degradada e não já não exerce todo seu poder de influência, muitos não compreendem mais porque a igreja deve ter homens e não mulheres à frente. Muitos tiveram um pai irresponsável ou ausente e por isso entendem que se a autoridade masculina não funcionou em casa porque então funcionaria na igreja? Não seria melhor termos mulheres? A mulher (mãe) que cuidou e sustentou o filho e deu carinho é a mais cotada para suceder o homem, pastor, que muitas vezes nem sequer visita seu rebanho... Mais uma vez aplicamos então a regra citada: "Um princípio divino não é anulado pela sua perversão".

De fato, nós muitas vezes não nos apercebemos que Deus estabeleceu valores na igreja que são iguais aos da família. No entanto, inspirado por Deus, o apóstolo Paulo aplica no plano da redenção os mesmos princípios do plano da criação com respeito a autoridade e liderança masculinas: "Porque se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?" 1 Timóteo 3:5.

Contexto das Epístolas

O texto bíblico que mais é usado para os defensores da ordenação da mulher nos seminários teológicos é Gálatas 3:28. Seus defensores alegam que a autoridade masculina eclesiástica é fruto da cultura machista judaico-primitiva e que agora, sob o novo concerto, isso deve ser mudado. Temos que admitir que estas palavras soam bem numa época que é moda falar em justiça social, tolerância e solidariedade. Só que a felicidade ou justiça só podem se tornar uma realidade se implantarmos princípios divinos, não conceitos humanos de justiça.

"Dessarte não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; em homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus." Gál.3:28. Esse verso me foi mostrado para justificar a autoridade feminina na igreja por um jovem que defendia com unhas e dentes este conceito. Mas qual é o princípio que Paulo tenta salientar? Do que Paulo está falando? Está ele fazendo alguma referência à liderança eclesiástica? Sem dúvida, não!

A tensão que se passava com os irmãos de Gálatas era se a salvação provinha da fé ou das obras. Paulo fez esta declaração porque na tradição judaica era exigida a circuncisão para que alguém fosse salvo. Só que os irmãos judeus (recém cristãos) ao evangelizarem os gentios ainda tentavam impor-lhes as cargas das leis mosaicas. A circuncisão, por exemplo, era ainda praticada e consequentemente imposta aos novos conversos gentios. E na tradição judaica, o escravo não podia passar por esse ritual e quanto à mulher, participava dessa aliança através da circuncisão do marido. Surgia aí o desespero das mulheres que não podiam se casar.

No entanto Paulo salienta que através do batismo todos tomam posse do novo pacto, homem e mulher, escravo e livre, sem diferenças, porque todos sem exceção pecaram. E portanto ninguém está em condição diferente. O homem judeu não estava em vantagem para com o gentio ou para com a mulher. A mulher, através de sua fé e batismo faz um pacto com Deus, não mais dependente de seu marido. A ordem da redenção não anula a ordem da criação pelo contrário. Pelo contrário, pretende restaurar a ordem da criação, dando à humanidade sua real dignidade.
Esse "novo" conceito estava totalmente fora dos padrões da época e, portanto, as acusações de que Paulo era machista não têm fundamento. Nem Cristo nem Paulo poderiam ser machistas. Inúmeras vezes Cristo foi visto com mulheres na árdua missão de restabelecer um ser que era explorado pelo sistema e tradições judaicas. Paulo comissionou "apóstolas" e trabalhou com elas. (Neste caso é importante citar que a palavra apóstolo, não significa necessariamente alguém com posição de autoridade eclesiástica, pois seu significado literal é de enviado.)

Maria e a Ordenação de Mulheres

Exercer autoridade na igreja não foi concedido à mulher não porque ela não tenha capacidade, mas provavelmente porque Deus quer evitar que a humanidade tenha um conceito feminino da divindade, o que a Nova Era insiste em propor. Deus nos revela a paternidade como uma referência à concepção que todo o ser humano deve ter dEle.

Não é de se admirar que Satanás escolheu este período final da história do mundo para personificar a mãe de Cristo em contrafações de caráter sobrenatural. As aparições de Maria acima de tudo exigem que ela faça parte da trindade no plano da redenção do homem e que possa ser reconhecida como mediatriz, intercessora e redentora, sendo o lado materno da divindade que a humanidade nunca teve. Os demônios fazem dela a versão feminina de Deus e milhões de cristãos se identificam melhor com este ser, do que com a imagem do Pai que o próprio Deus estabeleceu.

Todas as denominações que incentivaram o pastorado feminino na igreja já admitem homossexuais como membros normais, casamento entre homossexuais e pastores homossexuais. Há pouco tempo, vi na televisão um casamento feito na igreja Metodista entre duas senhoras de mais ou menos 50 anos. Mais de 500 pessoas, crianças, jovens e adultos estavam no templo com sua Bíblia nas mãos.

Há casos também de igrejas que se dividiram após discussões sobre o papel da mulher e o homossexualismo. Começaram debatendo sobre o assunto da ordenação da mulher, desviaram-se para o homossexualismo e, por fim, perderam totalmente a visão do plano divino com relação a família de Deus na terra. O mesmo pode acontecer conosco. Se permitirmos a adulteração do papel da mulher em nossa igreja e família, teremos que aceitar no futuro toda sorte de homossexualismo. Aliás, não podemos ignorar também os passos largos que nossa igreja está tomando nesse sentido. Já existe uma Associação de Gays e Lésbicas Adventistas, chamada SDA Kinship!

Obviamente, temos que ter maturidade e postura para entender que estamos vivendo na apostasia Ômega profetizada pela irmã White e a sacudidura está acontecendo. Mas isso não pode se tornar pretexto para uma desenfreada tolerância e indiferença para com os padrões estabelecidos por Deus para Sua igreja.

Conclusão

A mulher tem um papel fundamental na sociedade, família e igreja. Sua missão não foi estabelecida pela cultura da época ou conceitos humanos de justiça. Seu papel foi e deve ser alicerçado em bases sólidas de princípios divinos estabelecidos no Éden antes da queda da raça humana.

Ellen White não pregava quando estava com seu marido Tiago White. Ela nunca exerceu um cargo oficial na igreja nem teve autoridade pastoral. Jamais foi ordenada e sequer deixou qualquer evidência que no futuro tivéssemos que assim proceder. A Sra. White exerceu autoridade de profetisa, que é diferente da requerida pelo pastor.

A mulher pode até pregar, ter cargos na igreja mas não pode exercer autoridade posicionando-se como líder, nomeadamente pastora ou anciã. No Novo Testamento, nunca a palavra pastor nunca é utilizada para referir-se ao líder da igreja, mas sim presbítero, ancião e bispo. A palavra pastor é nova na igreja cristã, portanto quando uma mulher é ordenada anciã ela no fundo tem a mesma autoridade que a de um pastor.

É interessante notar que nosso Manual da Igreja foi mudado nesse sentido e ninguém teve direito de saber porque a cláusula que não permitia ordenação de anciãs foi simplesmente retirada. Essa postura de abusiva desconsideração por parte da organização já é normal em nosso meio, mas ridiculariza a participação dos membros nas decisões que posteriormente cairão sobre eles próprios na igreja.

Submeter-se ao plano de Deus pode parecer ridículo em nossa sociedade. A mulher se for apenas mãe ou doméstica é menosprezada. Pode ter certeza, porém, que cumprir o papel que Deus lhe concedeu constitui honra e privilégio.

Os opressores do meu povo são crianças, e MULHERES ESTÃO À TESTA DO SEU GOVERNO. Ah! Povo meu! Os que te guiam te enganam e destroem o caminho das tuas veredas. (ISAÍAS 3:12)

Haverá um rebanho e Um Só Pastor. (JOÃO 10:16)